Quantas vezes procuramos sonhar e não encontramos porquê?Quantas vezes tentamos sorrir e desistimos de seguida?
Encontrei vontade para estas coisas num único lugar.
Tantas vezes procurado e não conseguido, tantas vezes ignorado e posto de lado.
Na calma voz interior que me desperta para a vida, com o mundo e a paisagem como pano de fundo, vou vivendo a minha essência, talvez personagem, mas indubitavelmente mais nada senão eu.
Não importa se me levanto sóbrio e torno a cair nas malhas de uma ilusão definida na beleza fútil. Sou eu que decido, sou eu que prometo a mim mesmo viver. Não vou falhar nem vacilar e sei que no final - se é que ele existe - toda essa paisagem que se estende frente a mim, todo esse espírito das coisas que verte energia sublime e pura, converge a ser apenas aquilo que sempre foi: Espaço e tempo.E nos milhões de olhares e raciocínios, tentando revelar lógica na solidão, vou descobrindo verdade na incerteza e vazio na razão.




